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XXV Domingo do Tempo Comum


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O texto interpela-nos sobre aquilo que está no coração da nossa vida com Deus: a relação ou a prestação? Conceber o serviço a Deus como uma prestação leva-nos a medi-lo e a compará-lo com o serviço dos outros entrando em competição. Se, pelo contrário, existe uma relação com o Senhor, então também o peso do dia de trabalho é "jugo suave e fardo leve" (cf. Mt 11,30) e a bondade do Senhor para com todos é motivo de agradecimento, não de contestação.
A distância entre os pensamentos de Deus e os dos homens é importante de preservar porque impede a operação perversa de identificar os pensamentos humanos com os de Deus.  Esta afirmação contraria a a presunção religiosa que projecta em Deus as suas acções e pensamentos e identifica as sua palavras sobre Deus com Deus e mesmo a sua vontade com a de Deus. O exemplo dado pelo profeta é um convite à humildade do pensamento, em particular do pensamento teológico, do pensamento que ousa "pensar Deus".

Os trabalhadores que chegaram de manhã são desmascarados como invejosos. E a inveja é defenida como ter "mau olhar" (Mt 20,15). A etimologia da palavra esclarece-nos: in-videre, significa “não ver”, “ver contra”, e exprime o olhar cruel de quem se pergunta: “porquê para ele sim e para mim não?";“porquê para mim, que merecia mais, o mesmo que para ele?”. A inveja cega-nos. Se a inveja é a intolerância para com os limites que nos impedem de alcançar aquele status que vemos realizado nos outros, por nós próprios, então deve ser corrigida aprendendo a desejar o possível.  

Na inveja não só não se vê o Deus misericordioso como não se vêem também os irmãos: entra-se numa relação jurídica proprietário - servo, e sai-se da solidariedade para com os outros trabalhadores, para com os outros homens. 

O mal da vida comunitária e eclesial é a mormuração (cf. Mt 20,11). Mormurando, os trabalhadores que chegaram cedo afirmam que o proprietário não tinha o direito de comportar-se da forma como se comportou. A mormuração não é uma tomada de posição clara que exprime uma divergência leal, mas um movimento subterrâneo que congrega pessoas que ganham força maldizendo e que se exprimem com acusações e queixas. A sua lógica é a cumplicidade e não a responsabilidade.

LUCIANO MANICARDI

Comunidade de Bose
Eucaristia e Parola
Textos para as celebrações eucarísticas - Ano A
© 2010 Vita e Pensiero

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