A nova Fraternidade de Bose em Assis
Estamos contentes por poder anunciar (Junho de 2009) que adquirimos o Mosteiro de San Masseo em Assis que, depois dos trabalhos de recuperação, já iniciados, acolherá Deo volente uma nova Fraternidade da nossa comunidade: passados que estão mais de dez anos, do regresso da Fraternidade de San Benedetto por causa do terramoto
Estamos contentes por poder anunciar que adquirimos o Mosteiro de San Masseo em Assis que, depois dos trabalhos de recuperação, já iniciados, acolherá Deo volente uma nova Fraternidade da nossa comunidade. Passados, que estão, mais de dez anos, do regresso da Fraternidade de São Bento por causa do terramoto, poderemos assim voltar a estar presentes na amada cidade de S. Francisco. O Mosteiro de San Masseo está situado a meia encosta da colina de Assis, entre São Damião e Santa Clara, ao longo da antiga estrada, então chamada “via petrosa”, que da Porta Mojano descia até ao vale e aos campos de cultivo. Segundo fontes documentais o Mosteiro de San Masseo de Plathea – este é o seu antigo nome – foi fundado no séc. XI, entre 1059 e 1091, por um certo Conde Lupone, provavelmente no lugar em que se encontrava um templo pagão, como referem os arqueólogos com base nas escavações ali efectuadas. Em Maio de 1130 a igreja de San Masseo, com todos os bens que lhe pertenciam, é cedida ao Abade de S. Cruz de Sassovivo, permanecendo sob sua jurisdição até finais de 1503, ano em que o priorado de San Masseo é incorporado nos bens da Abadia de S. Pedro de Assis, à qual ficou a pertencer até hoje. Segundo uma tradição oral - que nos agrada recordar - no lugar de San Masseo tinha por hábito ficar em oração o próprio São Francisco. Do antigo complexo resta a belíssima ábside, curiosamente orientada a Ocidente e não a Oriente (único caso, com a Igreja superior de S. Francisco) e a cripta, uma das mais antigas da Diocese, pouco posterior à de S. Rufino datada de 1028.
Gratos ao Senhor por este dom e conscientes da grande responsabilidade que significa receber, da tradição monástica, a guarda de pedras cheias de memória e história, confiamos na sua ajuda e no apoio de tantos, amigos e hóspedes, que durante todos estes anos de ausência de Assis, nos fizeram sentir a sua proximidade e o seu desejo de nos receberem um dia de volta. O nosso pensamento fraterno vai também para o Pe. Cipriano Carini e para a comunidade beneditina da Abadia de S. Pedro em Assis, unidos pela mesma vocação monástica.